quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Embolia

Embolia é a ocorrência de qualquer elemento estranho (êmbolo) à corrente circulatória, transportado por esta, até eventualmente se deter em vaso de menor calibre.

Embolia direta: é a mais freqüente. Êmbolos se deslocam no sentido do fluxo sangüíneo.

Embolia cruzada ou "paradoxal": É quando o embolo passa da circulação arterial para a venosa, ou vice-versa, sem atravessar a rede capilar, por intermédio de comunicação interatrial ou interventricular, ou ainda de fístulas arterio-venosas.

Embolia retrógrada: Êmbolos se deslocam no sentido contrário ao do fluxo sangüíneo. Visto em algumas parasitoses, como por exemplo na migração do Schistosoma mansoni do leito portal intra-hepático até ramos de veias mesentéricas e plexo hemorroidal no ser humano e provavelmente também na migração das larvas do Strongylus vulgaris do intestino até as mesentéricas craniais.

TIPOS DE ÊMBOLOS

Êmbolos sólidos: São os mais freqüentes. A grande maioria provêm de trombos (fragmentação ou descolamento integral / "tromboembolismo" ou "embolia trombótica"). Além desses, massas neoplásicas, massas bacterianas, larvas e ovos de parasitos e mesmo fragmentos de ateromas ulcerados podem alcançar a circulação e agir como êmbolos.
Êmbolos líquidos: São menos freqüentes. Classicamente têm-se a Embolia amniótica e a Embolia lipídica ou gordurosa. Na primeira o líquido amniótico é injetado pelas contrações uterinas durante o parto para dentro da circulação venosa, via seios placentários rompidos, predispondo à C.I.D. devido aos altos teores de trombina nesse líquido.
Êmbolos gasosos: São mais raros. Gases podem ocorrer na circulação nas seguintes situações:
  • Injeção de ar nas contrações uterinas durante o parto;
  • Perfuração torácica, com aspiração de ar para instalação de pneumotórax tornando possível a aspiração de ar também para vasos rompidos na área;

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